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Memórias Póstumas de Brás Cubas

  • Foto do escritor: 2bfnokia
    2bfnokia
  • 19 de out. de 2015
  • 2 min de leitura

Brás Cubas, um falecido membro da elite carioca, resolve escrever sua história de vida e volta à infância e a outros momentos de sua vida. Ele inicia a narração no seus últimos momentos de vida, teve muitas alucinações que o permitiu conhecer desde o início dos séculos até os tempos da época. Além disso, Brás Cubas narra sobre seus amores por Marcela (prostituta de luxo), Eugênia (menina bela embora coxa), Nhá Loló (noivaram, mas ela faleceu) e Virgília (seu grande amor). Os fatos são narrados de acordo com a memória do defunto-autor, que vai refletindo sobre seus atos, sobre as pessoas, divulgando uma visão cínica, irônica e ruim de si mesmo e dos outros.

Memórias Póstumas de Brás Cubas fez parte do amadurecimento de Machado de Assis, utiliza a ironia para retratar e criticar a sociedade carioca do final do século XIX. Neste livro o realismo de Machado de Assis representou características do modernismo, que acabou marcando a história da literatura brasileira.

  • Personagens

Brás Cubas constrói uma visão sarcástica de si mesmo e da humanidade através de um desfile de personagens hipócritas guiados pela sociedade e pelas aparências:

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Marcela: prostituta de luxo, cujas atitudes são apenas por interesse, por exemplo, o amor por Brás Cubas que durou quinze meses e onze contos de réis. É também o segundo grande amor do defunto-autor.

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Virgília: grande amor de Brás Cubas. Casa-se com Lobo Neves por interesse e se torna amante de Brás Cubas.

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Eugênia: moça bonita, porém coxa, que mantém um romance passageiro com Brás Cubas.

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Nhá Loló: noiva de Brás Cubas que morre durante uma epidemia de febre amarela.

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Quincas Borba: criador da teoria do Humanitismo e amigo de infância de Brás Cubas.

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Lobo Neves: marido de Virgília. Elege-se deputado e entrega-se totalmente à política, interessado apenas no poder.

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Sabina: irmã de Brás Cubas que apresentou a noiva Nhá Loló a ele.

  • Narração

O romance é narrado em primeira pessoa por Brás Cubas (protagonista) que se apresenta como um defunto-autor por depois de morto estar contando suas memórias póstumas.

  • Tempo e Espaço

Na obra é possível notar o tempo cronológico e o tempo psicológico.

O tempo cronológico apresenta acontecimentos que no decorrer da história formam uma ordem lógica como: infância, ida para Europa, volta para o Brasil, etc. O tempo psicológico não segue uma ordem lógica, o autor começa a contar sua vida de maneira arbitrária, manipulando os fatos, seria a razão de ele começar a história com sua morte.

 
 
 

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