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Os Três Mosqueteiros

  • João Gabriel
  • 19 de out. de 2015
  • 6 min de leitura

A história se inicia contando sobre a vida do jovem gascão d’Artagnan, de dezoito anos, que sonha em se tornar um dos mosqueteiros do rei Luís XIII. Ele parte em direção a Paris, equipado com uma receita materna de uma pomada milagrosa que pode curar qualquer ferida que não seja do coração e de três presentes paternos, que se compunham de quinze escudos, um cavalo e uma carta endereçada ao Sr. de Tréville(capitão dos mosqueteiros do rei).

Durante a viagem para Paris, em passagem pela aldeia de Meung, d’Artagtan parou para descansar e percebeu um grupo dando risada de seu pobre cavalo, ele se sentiu insultado e foi tomar satisfação com o fidalgo que rira de seu cavalo, que o provocou novamente e chamou seus amigos para lutar com d’Artagtan, que perdeu, ficou desmaiado no chão e a carta que era para ser entregue ao Sr. de Tréville, foi roubada.

Quando chegou ao palácio do Sr. de Tréville, lhe disse tudo o que havia acontecido, e ele ficou muito preocupado. Então d’Artagtan foi olhar a paisagem pela janela e viu o fidalgo que roubara sua carta, saiu correndo pelas escadas, sem querer esbarrou em Athos que estava com o ombro ferido, d’Artagtan pediu desculpas, mas Athos não aceitou e marcou um duelo com ele ao meio-dia em frente ao convento. d’Artagtan saiu correndo, tropeçou e caiu em cima de Porthos, que também marcou um duelo à uma hora em frente ao palácio. Depois viu Aramis, e lhe deu um lenço que havia caído no chão, pois pensava que o lenço era dele, mas era da moça que ele gostava, e já estava mais um encontro marcado em frente ao palácio.

Chegando ao lugar marcado para o primeiro duelo, com Porthos, d’Artagtan viu que Athos e Aramis também estavam lá, quando o duelo começou, eles foram flagrados pelos guardas do Cardeal Richelieu, que os atacaram impiedosamente. Nesse momento, d'Artagnan se une aos três destemidos mosqueteiros, e, juntos, saem vitoriosos do combate. Os quatro se tornam companheiros inseparáveis e adotam o lema 'Um por todos, todos por um!'.

D’Artagnan conquista a farda de mosqueteiro. Juntos, os quatros lutam corajosamente para salvar a honra da rainha Ana de Áustria de uma confusão amorosa em que a haviam envolvido com o Duque de Buckingham, braço direito do rei Carlos de Inglaterra. A França vive dias de guerra civil, opondo católicos a huguenotes. A atmosfera de intrigas palacianas envenena a vida francesa. Os mosqueteiros participam no cerco a La Rochelle e cobrem-se de glória. O misterioso homem de Meung, a pérfida Milady e os inúmeros guardas, duelistas e esbirros do cardeal são alguns dos obstáculos que os mosqueteiros têm de enfrentar ao longo da viagem, neste espantoso romance de aventuras e perigos. A pérfida Milady recebeu, entretanto ordens de Richelieu para suprimir o Duque de Buckingham, aliado dos sitiados de La Rochelle e suposto amante da alegre rainha. Os mosqueteiros prendem a agente do cardeal (Milady), mas esta consegue fugir, mata o duque e envenena Constance Bonacieux , uma das aias da rainha por quem d’Artagnan se havia apaixonado. Perseguida pelos quatro mosqueteiros, Milady é justiçada, sendo sentenciada a pena de morte nas margens do Lys. D’artagnan reconcilia-se com o Todo-Poderoso valido de Luís XIII (Richelieu), que o promove a tenente dos mosqueiros do rei. Athos retira-se para a vida campestre, Porthos casa-se e Aramis dedica-se à vida monástica.

  • Personagens

D’artagnan: é o protagonista e o herói da história, possuindo grandes sonhos de provar sua bravura. Ele é um esgrimista excepcional que valoriza o cavalheirismo e se apaixona fácil. É um homem cheio de coragem e virilidade. Torna-se inteligente e astuto com o passar da história. Possui o rosto comprido e moreno; a maçã do rosto saliente, sinal de esperteza; os músculos do maxilar superdesenvolvidos; olhar franco e inteligente; um nariz adunco, mas finamente desenhado; possuía uma altura mediana.

Athos: Athos é um dos três mosqueteiros e homem superior aos outros em quase todos os aspectos. De berço nobre, é o mais velho dos quatro apesar de ainda ser jovem e em forma. É um homem nobre no espírito, mas decaído na biografia, por força de algum mistério do passado. É alcoólatra, jogador e, ao mesmo tempo, uma figura paterna para d’Artagnan. Ele é um mosqueteiro com senso de justiça e persegue os que lhe fazem mal em busca de vingança. Volta e meia Athos prova a si mesmo ser inteligente, corajoso e ainda por cima, um excelente esgrimista. A cada ação heroica sua, d'Artagnan passa a admirá-lo ainda mais. No fim, Athos torna-se mentor do jovem. Todavia, sob seu exterior misterioso, Athos é um homem atormentado por um passado negro que o reencontra antes do fim da história.

Porthos: Apesar de valente e corajoso como os outros mosqueteiros, Porthos dá mais valor aos confortos provenientes da riqueza do que seus amigos esgrimistas. Ele aprecia roupas berrantes e suntuosas, boa comida e as atenções de mulheres ricas. É vaidoso e impertinente, mas é, ao mesmo tempo, uma adorável força cômica. No final, Porthos abre mão de suas obrigações como mosqueteiro para casar-se com sua amante rica, que herdou uma fortuna de seu falecido esposo.

Aramis: é o mais jovem dos três mosqueteiros originais. Como seus amigos, ele desafia o perigo e é comprometido ao serviço da realeza francesa. Contudo, Aramis insiste em virar um padre católico assim que a rainha gerar um herdeiro para o trono. Quando não está lutando contra os esforços desonestos do Cardeal Richelieu ao lado de seus amigos mosqueteiros, Aramis estuda teologia e lê, em segredo, cartas de uma misteriosa senhora próxima à rainha.

Planchet: criado de d’Artagnan.

Mousqueton : criado de Porthos, com quem divide a gula;

Bazin: criado de Aramis, a quem tenta em vão fazer entrar para a Igreja;

Grimaud: criado de Athos, distingue-se por ser taciturno;

Jussac : oficial dos guardas do Cardeal : d'Artagnan o fere em duelo quando da batalha que sela sua amizade com Athos, Porthos e Aramis.

Senhor de Tréville: capitão dos mosqueteiros do rei. Começou sua vida como d’Artagnan, sem um tostão furado. Foi audacioso, inteligente, compreensivo, corajoso e sortudo para conseguir chegar aonde chegou. Era amigo do rei Luís XIII.

Cardeal de Richelieu: talvez o mais ambíguo de todos os personagens, um ministro tirânico, porém um mal reconhecidamente necessário para o bom funcionamento do reino. Um ressentido frio e calculista, porém grandioso, que funde a história da França à história de seu amor não correspondido. Um inimigo capaz de montar as piores armadilhas contra os mosqueteiros, e não obstante também capaz de admirá-los pela coragem e pelo companheirismo.

Rei Luís XIII: é o rei da França durante o período retratado na história. É um marido fraco e ciumento, uma pessoa influenciada pelas intrigas do seu amigo, o Cardeal Richelieu. No entanto, ele admira o heroísmo de seus mosqueteiros, o que o torna muito indulgente para com eles. O rei também não fica de todo descontente ao deixá-los abater o orgulho de Richelieu ao vencer seus guardas.

Rainha Ana d’Aústria: vítima de um casamento político, é presa pelas perseguições do cardeal Richelieu. Dumas idealiza sua beleza, seu senso de honra, emprestando-lhe todos aqueles sentimentos amorosos que a tornam ao mesmo tempo tocante e mais humana.

Milady: antiga mulher de Athos, é má que nem uma peste, antipática, mas a sua beleza e apelo sexual os personagens masculinos são absolutamente incapazes de resistir. Já tendo sido pobre e rica mais de uma vez na vida, quando o romance começa a encontramos novamente vitoriosa em seu arrivismo. É contudo uma pessoa marcada, castigada, cujos sentimentos positivos foram cauterizados por um ferro em brasa. Por isso esconde sua humilhação de todos e vive com medo de ser desmascarada e arruinada de vez.

Ketty : criada de Milady e apaixonada por d'Artagnan;

Duque de Buckingham: suposto amante da Rainha da França, Ana d'Áustria, personagem romântico, sofrendo por um amor impossível. É assassinado no desenrolar da história.

Bonacieux: senhorio de d’Artagnan, um pequeno burguês covarde e invejoso.

Constance Bonacieux: costureira da rainha, sensata e bela. Esposa do burguês Bonacieux, era a paixão de d’Artagnan. É morta por Milady.

Rochefort: cavalheiro, agente do cardeal Richelieu.

Lord de Winter : cunhado de Milady; um nobre.

Senhor La Porte: camareiro da rainha. É padrinho de Constance e a protege.

  • Espaço e Narração

A história se passa na França.

O livro é narrado em terceira pessoa com narrador onisciente seletivo, ou seja, que sabe de tudo mas sempre com a preocupação de relatar opiniões, pensamentos e impressões de uma ou mais personagens, influenciando assim o leitor a se posicionar a favor ou contra eles.

  • Tempo

A ação acontece em no século XVII, em 1648, ano em que terminou a Guerra dos Trinta Anos.

 
 
 

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